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As tribos e seus estilos. Nada é como parece ser

20 de março de 2013


Eu nunca fui popular. Mas quando descobri de perto como era o mundo deles, vi que ser popular era uma grande merda, uma grande falsidade, uma roda sem sorrisos sinceros. Nunca fui da tribo do rock, nunca fiz parte dos tatuados, cheios de piercings, de coturnos pretos. Mas quando tive contato com eles, descobri que não era como eles, não era algo que queria levar para minha vida, que as roupas escuras descreviam as pessoas duras e rudes que vivem abaixo delas. Nunca fui da turma do fundão, da turma descolada da sala. Mas quando me sentei lá pela primeira vez, descobri que eles viviam no "nem ai", no de "foda-se" a vida, que o fundo é o refugio de um grande desleixo que levam em si e para suas vidas. Nunca fui patricinha, nunca vivi pelo rosa ou pelas roupas de marca. Mas quando estava no auge ser metida para ser legal, conheci de perto o mundo cor de rosa criado por elas, vi que "sou melhor que todo mundo" prevalece, e a imagem é mais importante do que qualquer outra coisa existente.

Com todas as minhas idas e vindas, aprendi e descobri que muita coisa não é o que parece ser. Que as aparências enganam e todos já conhecem esse ditado. Podemos sempre achar que aonde estamos não é o melhor lugar. Que o que vemos a nossa volta é melhor do que qualquer coisa que possamos ter. Quando finalmente conseguimos conquistar o espaço que tanto desejávamos, descobrimos que realmente esse não é o nosso lugar. Foi exatamente o que aconteceu comigo várias vezes. Me dei conta que não queria viver em um mundo desconhecido, cheio de regras. Em um mundo falso, infeliz de algum modo.

Não que qualquer uma das tribos seja como a descrição que fiz e como me sinto. Escolhemos como vivemos, decidimos o que seremos, e muitos sentem satisfação por ser quem é, pelas companhias que criou e pelo mundo vivido. Mas felizmente ao passar por tudo, sou satisfeita pelo o que construí  pelo meu canto, por ser quem sou, pelas musicas que escuto, pelo grupo que ando. Não preciso andar igual ao outro, com pessoas descoladas para ser uma. Qual o problema de andar com os simples, de ser simples, e rir de piadas idiotas? Sou mais ser aceita assim, e me sentir bem assim, do que ser aceita por ser quem não sou, e dizer palavrão para ser legal.

2 comentários

  1. Ste! Concordo com cada palavra que nos escreveu. Também, penso da mesma forma que você, não gosto de criar amizades por interesses, como a popularidade, por exemplo, nunca criei e pretendo não criar. As pessoas se aproximam de mim porque gostam da maneira como sou, sempre sorrindo, sempre extrovertido, reparando nos mais simples detalhes no mundo. Estou sou, e não mudo por nada. AMEI mesma essa postagem!

    ACESSO PERMITIDO. <3
    Retribui?

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  2. Penso da mesma forma que você. Acho que o melhor é sermos como queremos, sem a influência de pessoa ou "tribo" algum!

    pauladisse.tk
    @pauladisse

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