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Realmente, tudo é muito intenso

8 de fevereiro de 2014


Sempre me disseram que quando atingimos a adolescência, turbilhões de pensamentos e sentimentos nos ocupam. É engraçado observarmos nossas prioridades quando atingimos o tão esperado 15, 16 ou 17. Paixões platônicas, amores perdidos, inicio de namoros que talvez irão durar no máximo seis meses. Sofremos por motivos tão tolos, criamos nossos próprios argumentos, e aí de quem queira mudar nossas ideias, nossos termos e escolhas. Temos opinião formada, achamos ser os donos da razão, sofremos por antecipação, nos auto criticamos e desejamos sempre sermos melhor que aquela garota da sala ao lado, que talvez tenha ficado com aquele garoto que você acha super bonito, e por essa razão acabou criando uma certa rivalidade meio que desnecessária. 

Querendo sempre se vestir de acordo com a moda, querendo sempre chamar atenção, em busca de uma determinada personalidade, pois é o que mais desejamos, descobrir quem realmente somos e transmitir nossa atual personalidade da melhor forma possível, da forma mais extravagante. Desejamos tal garoto por sua beleza, nos apaixonamos secretamente, criamos uma corrente de segredos entre amigos e compartilhamos esse sentimento tão entusiasmador. Talvez criamos amizades e nos apaixonamos por ela, tentamos encontrar respostas para esses sentimentos e duvidas do que fazer e qual é a melhor atitude a se tomar. Planejamos tudo em nossa mente, criamos um roteiro e nos iludimos através dele, até que o "destino" resolva pregar peças e modificar todo nosso conto de fadas. Sem querer deixamos tudo nas mãos do tempo, e ele se encarrega de nos aproximar.

Ansiedades, insegurança, insatisfações, aprendizagem, recaídas e um recomeço. Querendo ou não, como é bom toda essa intensidade, toda essa aventura, essa adolescência indecifrável. Esses turbilhões de sentimentos, toda essa busca atras de uma personalidade, atras de um amor/carinho. Toda essa aparência e necessidade em mostrar quem é você e o que gosta de fazer para as pessoas. Todo amor por um ídolo, toda essa vaidade, toda essas reclamações sobre familiares, escola, amigos/colegas, toda essa critica recebida e dada. Como é bom viver determinada etapa da vida e guardar todos os bons e maus momentos para o resto da vida adulta.

2 comentários

  1. Detesto ler textos sobre adolescência pq 90% das coisas n tem nada a ver comigo, dai eu fico tipo, "droga, eu n sou normal" looool
    fashionemcores.com

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  2. É assim mesmo que tudo acontece comigo. Realmente sou uma "típica" adolescente (só que no fim da adolescência). Lendo estas coisas, lembro de coisas que me aconteceram desde dos meus 14 anos, coisas que me marcam até hoje.
    Mais uma vez, amei o texto!

    Beijin,
    posrealidade.blogspot.com.br

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