Dica da semana: Orange is the New Black

Hoje, felizmente, resolvi indicar uma série incrível. Orange is the New Black, aposta do Netflix que deu indiscutivelmente certo, fala sobre a famosa personagem Piper Chapman (Taylor Schilling), mulher presa após confessar um crime cometido há aproximadamente dez anos. Naquela época, Piper transportou dinheiro para Alex, sua ex-namorada e traficante internacional interpretada pela atrix Laura Prepon. Hoje, noiva de Larry Bloom (Jason Biggs), Chapman, nova detenta da penitenciária federal, teme um futuro incerto ao conviver com mulheres aparentemente diferentes, perigosas e criminosas. A história é, por mais que seja difícil imaginar algo hilário como a cena da galinha sendo procurada por todos acontecendo, real. Assisti as duas primeiras temporadas há um bom tempo, mas fiquei viciado após conferir o primeiro episódio e, obviamente, passei horas admirando o roteiro (Escrito pela própria Kerman, que mudou de sobrenome na série para viver a nova-iorquina. Palmas para o elenco. Cada ator, com suas características e diferentes, mostrou para nós que o conteúdo de Orange is the New Black é administrado por indivíduos competentes). A comédia ácida, que aborda temas cotidianos, polêmicos, perturbadores e inacreditáveis frequentemente, dá destaque aos personagens secundários, mostrando-nos suas realidades alternativas. 

Ninguém é completamente certo ou errado, assim como na vida. Um dos pontos positivos é abordar a homossexualidade como algo normal. As séries Prison Break e Oz, sucessos já encerrados das emissoras Fox e HBO, também passam-se em penitenciárias (Embora mostrem, obviamente, tramas diferentes. Eu pesquisei um pouco á respeito e curti ambas). You've Got Time, tema da abertura, é cantado pela Regina Spektor, artista feminina que admiro há anos. Eu já ri, chorei, fiquei com raiva e ansiedade enquanto assistia os episódios. Sou apaixonado pelos queridos John, policial que envolve-se românticamente com Daya, Sophia Burset, transexual dentro e fora da série (O irmão gêmeo dela, heterossexual, aparece nos flashbacks antes da cirurgia) que enfrenta o preconceito do próprio filho por abandonar sua família ao mudar fisicamente, Suzanne (Ou Crazy Eyes), Nicky Nichols, Doggett, fanática religiosa caipira que me assusta, Red, detenta russa responsável por cozinhar (Muito mal, inclusive. Mas ela é uma das minhas favoritas) e, finalmente, Alex Vause, ex-namorada de Piper citada no primeiro parágrafo. Para falar a verdade, eu desenvolvi um carinho enorme por todo o elenco, mas seria impossível ver Orange is the New Black sem eles. Por mim, poderia falar sobre a série durante dias mas, assim como a maioria dos leitores, também odeio spoilers e prefiro evitá-los. 

Vocês também assistem? O que acharam? A terceira temporada chegará ao Netflix em Junho.